5 coisas que você precisa saber para ter uma gestão tributária eficiente!

 
Seja qual for o tipo de empreendimento, qualquer empresa se vê sempre com a mesma necessidade: ter uma gestão tributária eficiente em sua contabilidade. Também chamada de contabilidade fiscal, esse tipo de atividade é importante para qualquer organização, sendo a responsável pela averiguação, classificação e ajustes de todos os tributos, facilitando desta forma a relação com o sistema fiscal.
 
Portanto, contar com uma contabilidade especializada, funcionando em plena capacidade, é essencial para qualquer empresa e pode evitar grandes problemas com o fisco. Pensando nisso, nós destacamos neste artigo 5 dicas que você precisa saber para ter uma gestão tributária eficiente na sua empresa. Confira!
1. A importância do profissional de contabilidade
 
A rotina contábil de uma empresa tem como importante atividade, entre várias outras, o pagamento e organização dos impostos e outros tributos. Por isso, contar com um profissional de contabilidade é essencial para manter tudo em dia.
 
Uma contabilidade organizada significa menor risco de problemas com as autoridades fiscais, bem como uma melhor saúde financeira. Por isso, mais do que lançar dados e atualizar planilhas no sistema, o profissional de contabilidade tem como responsabilidade a capacidade analítica para compor o balanço contábil corretamente bem estruturado.
 
Além disso, é função dos profissionais ou empresas de contabilidade realizar periodicamente a análise das atividades e operações internas, buscando identificar quais os tributos existentes.
 
Um grande conhecimento legislativo também é essencial, pois o grande leque de impostos existentes no Brasil varia de território para território, podendo sofrer grandes alterações com uma atuação interestadual, por exemplo.
 
2. A estrutura do sistema tributário brasileiro
Para um bom funcionamento, qualquer empresa deve contar com uma contabilidade experiente e conhecedora do complexo sistema tributário existente no Brasil. Por isso, é preciso entender que esse sistema considera a existência de autonomia entre os territórios políticos.
 
Assim, tanto a União quanto os Estados e Municípios têm o poder e a autonomia de cobrar tributos separadamente. Apesar disso, tanto as empresas e os cidadãos quanto o poder público se encontram sob a também complexa legislação tributária brasileira.
Portanto, para lidar corretamente com tributos, o profissional ou empresa responsável deve conhecer e entender as relações entre as esferas governamentais e como elas interagem com o contribuinte, para que, então, este possa se manter em dia com o fisco.
 
3. O planejamento tributário
Como não poderia deixar de ser, a gestão tributária também precisa ser guiada por um planejamentomuito bem feito. A partir dele é possível desenvolver e definir metas e estratégias que facilitem o gerenciamento e o pagamento de todos os tributos devidos.
 
Dentro do planejamento tributário, é preciso então considerar dois conceitos essenciais:
 
Elisão Fiscal: é a maneira lícita, correta e legal de o contribuinte, seja ele pessoa física, seja pessoa jurídica, encontrar meios dentro da lei que permitam a diminuição da carga de tributos, respeitando a legislação e a ordem;
 
Evasão Fiscal: também conhecida como sonegação, a evasão fiscal é o ato de, ilegal e ilicitamente, diminuir ou evadir o pagamento de tributos. É crime e tem pena de seis meses a dois anos de detenção, além de pagamento dos tributos devidos, aos quais pode incidir multa de duas a cinco vezes o valor sonegado.
 
Dito isso, um correto planejamento tributário facilita encontrar meios que possibilitem a realização da elisão fiscal, trazendo uma economia muitas vezes considerável para a empresa.
 
4. O regime tributário adequado
O Brasil possui uma grande variedade de regimes tributários, o que pode trazer certa complexidade para as empresas. Dependendo do tamanho da instituição, do faturamento e da projeção de crescimento, é possível enquadrá-la em um determinado regime tributário, que podem ser três:
 
Simples Nacional
O Simples Nacional é, obviamente, o regime tributário mais simplificado do Brasil. Ele reúne, em uma única taxa, oito diferentes tributos: os federais (IPI, PIS, COFINS, CSLL E IRPJ), os estaduais (ICMS) e os municipais (ISS), além da contribuição da previdência social (INSS).
 
O Simples é o regime tributário voltado para as pequenas e microempresas, reduzindo os processos burocráticos e os custos trabalhistas. Entretanto, esse regime é restrito para empresas que apresentem faturamento de até R$ 3,6 milhões por ano. Alguns estados ainda possuem um limite mais enxuto.
 
Lucro Presumido
Para aquelas empresas que não se encaixam nos limites do Simples e apresentam um faturamento de até R$ 78 milhões anuais, o Lucro Presumido é o regime tributário mais adequado.
Nesse caso, a tributação é calculada tendo como base a legislação nas três esferas governamentais, determinando o lucro presumido como fundamento para o cálculo.
 
Lucro Real
Se a empresa possui lucro que ultrapasse os R$ 78 milhões por ano, enquadram-se então no regime de Lucro Real. Nessa categoria costumam estar as grandes indústrias, que apresentam grandes lucros – e grandes custos de manutenção. Para esse tipo de instituição, os tributos são incidentes sobre o lucro real, que é apurado pela própria empresa.
 
Conhecer o tipo de regime no qual sua empresa se enquadra é essencial para que, além de realizar o planejamento tributário da maneira correta, seja possível acessar os benefícios fiscais existentes para cada uma dessas categorias.
 
5. Os benefícios fiscais
As pequenas e médias empresas (PMEs) que se enquadram nos regimes de Lucro Real ou Presumido possuem alguns benefícios fiscais. Estorno de tributos, isenção tributária ou mesmo redução das alíquotas devidas são algumas das facilidades disponíveis, que dependem de uma série de fatores legais, variando de região para região.
 
Pensando nessas possibilidades, contar com uma empresa ou profissional de contabilidade competente pode fazer com que sejam encontradas condições ideais, que façam com que a instituição se enquadre nos casos de benefícios fiscais. Levando em consideração a alta carga tributária existente no Brasil, qualquer tipo de isenção ou abono nesse montante pode significar uma grande economia para a empresa.